Entre mortos e feridos, feridos de guerra, diga-se passagem, o Morro do Alemão, redulto de traficantes há algumas decádas, no Estado do Rio de Janeiro, volta a pertencer a quem é de direito, à população honesta, trabalhadora e sofredora que vivia amedrontada e subjugada pelo tráfico, nàquela comunidade.
Inúmeras armas e toneladas de drogas foram apreendidas, traficantes e seus parentes foram presos, consequentemente a população foi liberta, pais que viam seus filhos serem obrigados a entrarem num mundo sem volta do crime, com o caminho certo para morte.
Depois dos confrontos, a polpulação que em grande parte abandonou suas casas na comunidade, volta aos poucos à rotina normal, quer dizer, agora sim, poderão ter uma vida normal, o simples acto de sair de casa para o trabalho ou escola era uma aventura, o risco de ser apanhado por uma bala perdida era constante, podem, agora, vislumbrar a esperança numa vida de paz.
É de se louvar as ações da Polícia, mas a seguir, uma interrogação, por que só agora, por que só depois de tantas mortes, de tantas famílias desfeitas, de tantas crianças e adolescentes viciados e mortos, por que só depois de tantas perdas???
Fica a lágrima pelos que não tiveram a oportunidade de participar e viver a nova realidade no Complexo do Alemão e quiçá nas demais comunidades onde o crime impera no Rio de Janeiro.
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